Nosso objetivo, é dar conhecimento aos desportistas sobre os ídolos de nossa terra em todos os tempos, nas mais diversas modalidades esportivas!!!
terça-feira, 31 de março de 2009
DOIS MERGULHÕES NA LIGA DE FUTSAL.
Athiê e Yuri
Dois mergulhões em Clássico da Liga Futsal
Dois atletas de Santa Vitória do Palmar, estiveram em quadra no dia 10 de março de 2008,pela disputa da Liga Nacional de Futsal. Os atletas Mergulhões Athiê , que desde os oito anos de idade saiu de Santa Vitória do Palmar, tendo sido destaque no Paulista de Pelotas, com passagem pela AABB da mesma cidade e as equipes de Xanxerê e Joinville, atualmente defendendo o Atlântico de Erechim na condição de capitão da equipe, e Yuri que já atuou pelas equipes da Agremiação Pelotense e Paulista de Pelotas, Ulbra de Canoas , Uruguai de Porto Xavier, ASAF de Santo Angelo , Rochemback de Soledade, Teresópolis do Rio de Janeiro e atualmente São Paulo Futebol Clube, disputaram o clássico da Liga Futsal. O Teresópolis sagrou-se vitorioso pelo placar de 6 x 3. o Atlântico porém é uma equipe que sempre chega entre as primeiras na Liga mantendo a tradição de estar entre as grandes a cada ano. Athiê defendeu em 2001 a seleção de Santa Vitória do Palmar, na disputa do JARGS ( Jogos abertos do Rio Grande do Sul ), juntamente com Yuri.
segunda-feira, 23 de março de 2009
KAUÊ TERRA MENA
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KAUÊ TERRA MENA ,UM MERGULHÃO, UM CAMPEÃO...
Nosso conterrâneo KAUÊ TERRA MENA, tem se destacado nos ringues do estado
nas lutas de Muay Thai/Vale Tudo. O Jovem atleta de 18 anos já desponta como um profissional destacado na modalidade.
Muay thai é o nome da milenar arte marcial Tailandesa que se distingue do Kickboxing por permitir o ataque, não só com técnicas de punhos e pernas, mas também de joelhos e cotovelos.
É muitas vezes referenciado como “A ciência dos oito limbos” pelo uso extensivo das mãos, tíbias, cotovelos e joelhos nesta arte marcial.
TEAM: MOTA Fight Team
AGE:18 YERS
HEIGHT:1,78 m
WEIGHT:73 Kg
RECORD: 4-2-0
STYLE: Muay Thai / Vale Tudo
Currículo de Lutas
EVENTO:CAMPEONATO ESTADUAL DE MUAY THAI 2008
Cidade:Bento Gonçalvez
Modalidade:Muay Thai
Categoria:Amador Até 75 Kg
Resultado:Campeão
EVENTO:4° DESAFIO FIGHT SHOW
Cidade:Pelotas
Modalidade:Muay Thai
Categoria:Profissional até 70 Kg
Resultado:Campeão
EVENTO:CENTRAL FIGHT
Cidade:Porto Alegre
Modalidade:Vale tudo
categoria:profissional até 73 Kg
Resultado:Campeão
EVENTO:FENAFIGHT
Cidade:Pelotas
Modalidade:Muay Thai
Categoria: Profissional até 75Kg
Resultado:Campeão
EVENTO:8° COPA FIGHT CENTER M.M.A
Cidade:Caxias Do Sul
Modalidade:Vale tudo
Categoria:profissional até 73 Kg
resultado:Vice-Campeão
EVENTO:TSUNAMY FIGHT
Cidade:Pelotas
Modalidade:Muay thai
Categoria:Profissional até 71 Kg
Resultado:Vice-Campeão
EVENTO:COPA LATINO-AMERICANA DE KUNG FU
Cidade:Pelotas
Modalidade:Kung Fu
Categoria:amador até 75 Kg
Resultado:Vice-campeão
Fotos do acervo do atleta
sábado, 21 de março de 2009
ELTON PIRES, CÉSAR E GABRIEL...
Equipe do Noiva do Mar, do treinador Albinho
ELTON, CÉSAR e GABRIEL, de Santa Vitória para o Noiva do Mar de Rio Grande
Atuaram no ano de 2008, defendendo as cores do NOIVA DO MAR, da cidade de Rio Grande, os atletas Elton Pires, Cesar e o goleiro Gabriel. A equipe defendida pelos atletas formados no futsal de nossa terra, conquistou o Vice-Campeonato da Série Prata do Campeonato Gaucho de Futsal 2008. O treinador da equipe é o conhecido Albinho, grande craque do passado e pai do jogador Daniel Carvalho.
Elton já havia defendido as cores da ASAF de Santo Ângelo no ano anterior. Elton e César disputaram os JABS , defendendo as cores de Santa Vitória do Palmar. O goleiro Gabriel e César haviam disputado ainda o Campeonato Estadual de Futsal, categoria Juvenil defendendo a Associação Santa Vitória do Palmar de Esportes.
segunda-feira, 16 de março de 2009
RODRIGO GARCIA – UM MERGULHÃO , DA AGREMIAÇÃO AO COLORADO GAÚCHO, E CAMPEÃO PARAENSE
O atleta Santavitoriense Rodrigo Garcia, desde cedo destacou-se como um dos grandes nomes do Futsal de nossa terra. Misturando força e técnica, Rodrigo atuou no Juvenil da Agremiação Pelotense em 2003, tendo no ano seguinte transferido-se para o juvenil do Sport Clube Internacional de Porto Alegre para a disputa do estadual da categoria. Retornou a Agremiação para sagrar-se Campeão Pelotense na categoria adulto.
Em 2006 transferiu-se para Belém do Pará, onde atuou no Paysandu Sport Club, o famoso “Papão” como é conhecido por lá, sagrou-se Campeão estadual sub-20,tendo sido vice artilheiro da competição com 21 gols. Foi ainda Vice campeão na categoria adulto e 6ª colocado na Taça Brasil juvenil realizada em Belo Horizonte-MG.
Em 2007 atuou pela ESMAC , também do Pará, tendo sido Vice-Campeão do Torneio início, Campeão Estadual e Campeão da Liga Norte.
Em 2009, Rodrigo poderá defender as cores do tradicional Clube do Remo, pois já tem proposta para atuar nessa agremiação de Futsal.
quinta-feira, 12 de março de 2009
NANI no Futsal da Thailandia.
(Fotos do acervo do atleta Nani)
Estivemos em contato com o atleta Nani(Leandro Castro),que nos informou sua transferencia para o Futsal da Thailandia. O atleta que esteve recentemente no Futsal do Cazaquistão acertou com a equipe Tailandesa do CAT TELECON, para a disputa da Futsal Thai League(liga nacional), competição com 12 equipes, qeu começa no próximo domingo(15/03.)
quarta-feira, 11 de março de 2009
FUTEBOL DE AREIA - MERGULHÕES ENFRENTAM SELEÇÃO URUGUAIA -
BEACH SOCCER - SELEÇÃO DO CHUI X SELEÇÃO URUGUAYA
Publicamos fotos do memorável encontro entre os selecionados de Beach Soccer (futebol de Areia ou de Praia), do Chui e do Uruguay ,ocorrido no verão de 2005.
O encontro foi realizado no Balneário de La Paloma no Uruguay, e o placar foi de 5 x 4 para o Uruguay. Portanto um jogo equilibrado . Um dos destaques daquele selecionado uruguaio era o atleta SEBA.
A seleção do Chuí contou com a presença de atletas mergulhões conhecidos, como: RODRIGO GARCIA, NANI, YURI, GIO, GELINHO, BAIACO e PATRICK.
As fotos são do acervo do atleta Rodrigo Garcia
LIGA FUTSAL 2009
Confira os jogos do São Paulo F.C. na Liga Nacional
da FPFS - Marcos Diniz
O tricolor paulista estreia dia 06 de abril na Liga Nacional contra a equipe catarinense da Unisul. Voltando a atuar pela capital e em parceria com Suzano, o São Paulo F.C/Suzano já tem definidos seus confrontos na 1ª fase da Liga Futsal:
06/04 - Segunda-feira
19h - São Paulo/Suzano x Seguridade/Unisul/Penalty
Ginásio Roberto David - Suzano-SP
11/04 - Sábado
11h - Álvares/Vitória/ES x São Paulo/Suzano
CT Jayme Navarro de Carvalho - Vitória-ES
13/04 - Segunda-feira
19h - Vasco da Gama x São Paulo/Suzano
Ginásio Waldir Pereira - Duque de Caxias-RJ
20/04 - Segunda-feira
19h - São Paulo/Suzano x Praia Clube/Futel
Ginásio Roberto David - Suzano-SP
22/04 - Quarta-feira
19h - São Paulo/Suzano x Cortiana/UCS/AFF
Ginásio Roberto David - Suzano-SP
04/05 - Segunda-feira
19h - São Paulo/Suzano x Carlos Barbosa
Ginásio Roberto David - Suzano-SP
09/05 - Sábado
18h - São Paulo/Suzano x Poker/Petrópolis/Ikinha
Ginásio Roberto David - Suzano-SP
11/05 - Segunda-feira
19h - São Paulo/Suzano x Krona/Joinville/DalPonte
Ginásio Roberto David - Suzano-SP
13/05 - Quarta-feira
19h15 - RCG/Garça/Umbro x São Paulo/Suzano
Ginásio João Gonzales - Garça-SP
18/05 - Segunda-feira
19h - São Paulo/Suzano x S Caetano/CorinthiansUnip
Ginásio Roberto David - Suzano-SP
21/05 - Quinta-feira
20h15 - Malwee Futsal x São Paulo/Suzano
Arena Jaraguá - Jaraguá do Sul-SC
23/05 - Sábado
18h - Florianópolis Futsal x São Paulo/Suzano
Ginásio SEST/SENAT - Florianópolis-SC
26/05 - Terça-feira
20h - Atlântico/Erechim x São Paulo/Suzano
Ginásio do CER Atlântico - Erechim-RS
03/06 - Quarta-feira
19h - São Paulo/Suzano x Intelli/Orlândia
Ginásio Roberto David - Suzano-SP
08/06 - Segunda-feira
20h - Copagril/Faville/DalPonte x São Paulo/Suzano
Ginásio Alcides Pan - Toledo-PR
10/06 - Quarta-feira
20h - Diplomata/Muffatão/Cvel x São Paulo/Suzano
Ginásio Sérgio Mauro Festugatto - Cascavel-PR
13/06 - Sábado
20h30 - Zaeli/Penalty/Umuarama x São Paulo/Suzano
Ginásio Amário Vieira da Costa - Umuarama-PR
Informações:
Oficina Design & Comunicação
Assessoria de Internet
domingo, 8 de março de 2009
MERGULHÃO NO TRICOLOR PAULISTA !!!
sábado, 7 de março de 2009
Cardeal,Coruja,Bichinho, Cerrito, Birila, os mergulhões que fizeram história no Farroupilha de Pelotas!!!!
Jogadores Laureados como Campeões Farroupilhas
Lourival Faria de Lima (Brandão) - Goleiro - Nascido em Caxias;. Campeão de Pelotas (1934 - 1935 - 1936), Vice-campeão Estadual (1934) e Campeão Farroupilha (1935).
Jorge Augusto (Jorge) - Back direito - Nascido em Cerrito, município de Canguçú; Campeão de Pelotas (1934 - 1935 - 1936), Vice-campeão Estadual (1934) e Campeão Farroupilha (1935).
Francisco de Araujo Silveira (Chico) - Back esquerdo - Nascido em Pelotas; Campeão de Pelotas (1934 - 1935 - 1936), Vice-campeão Estadual (1934) e Campeão Farroupilha (1935)
Ruy Colvara dos Reis (Ruy) - Half direito - Nascido em Cerrito, municipío de Canguçú; Campeão de Pelotas (1934 - 1935 - 1936), Vice-campeão Estadual (1934) e Campeão Farroupilha (1935), iniciou a jogar pelo G. A. 9º. R. I., em 1931.
Julio Ataídes de Oliveira (Itararé) - Center-half - Nascido em Pelotas; Campeão de Pelotas (1934 - 1935 - 1936), Vice-campeão Estadual (1934) e Campeão Farroupilha (1935), jogou no G. A. 9º. R. I., em 1932, 1933, 1934, 1935 e 1936.
Celestino Lucas (Celistro) - Half esquerdo - Nascido em Pelotas; Campeão de Pelotas (1934 - 1935 - 1936), Vice-campeão Estadual (1934) e Campeão Farroupilha (1935), iniciou a jogar pelo G. A. 9º. R. I., em 1933.
João Souza (Birila I) - Extrema direita - Nascido em Santa Vitória do Palmar; Campeão de Pelotas (1935 - 1936), e Campeão Farroupilha (1935),
Americo Corrêa (Bichinho) - Meia direita - Nascido em Santa Vitoria do Palmar; Campeão de Pelotas (1934 - 1935 - 1936), Vice-campeão Estadual (1934) e Campeão Farroupilha (1935), iniciou a jogar pelo G. A. 9º. R. I., em 1933.
Sezefredo E. da Costa (Cardeal) - Meia esquerda - Nascido em Santa Vitoria do Palmar; Campeão de Pelotas (1934 - 1935 - 1936), Vice-campeão Estadual (1934) e Campeão Farroupilha (1935), Vice-campeão brasileiro (1936) e Vice-campeão continental (1937), iniciou a jogador pelo G. A. 9º. R. I. em 1933.
Verzolino Morales (Gasolina) - Extrema esquerda - Nascido em Pelotas; Campeão de Pelotas (1935 - 1936), e Campeão Farroupilha (1935),
João Affonso Fébulo (Cerrito) - Meia-esquerda - Nascido em Santa Vitoria do Palmar; Foi Campeão de Pelotas (1934 - 1935 - 1936), Vice-campeão Estadual (1934) e Campeão Farroupilha (1935), iniciou a jogar pelo G. A. 9º. R. I., em 1933.
Antonio Alves Nunes (Coruja) - Extrema direita - Nascido em Santa Vitoria do Palmar; Foi Campeão de Pelotas (1934 - 1935 - 1936), Vice-campeão Estadual (1934) e Campeão Farroupilha (1935), iniciou a jogar pelo G. A. 9º. R. I., em 1933.
Heloísio de Souza (Folhinha) - Half direito - Nascido em Jaguarão; Campeão de Pelotas (1934 - 1935 - 1936), Vice-campeão Estadual (1934) e Campeão Farroupilha (1935), iniciou a jogar pelo G. A. 9º. R. I., em 1926.
conquista de 1935
No ano de 1935, depois de derrotar todos os concorrentes que o defrontaram, foi o Grêmio a Capital do Estado, disputar o Campeonato Estadual, nesse ano acrescido da importância do título de “Campeão Farroupilha”, em vista das comemorações alusivas ao centenário que se festejava, enfrentando em partidas finais da série da melhor das três, e isso depois de conquistar vitorias em presença de fortes quadros de outras regiões, o glorioso Grêmio de Futebol Porto-Alegrense.
Nessa série da melhor das três, perdeu o Grêmio, a primeira partida pelo resultado de 3 X 1, não esmorecendo e muito pelo contrário readquirindo maior número de energias, na segunda partida, venceu pelo resultado de 3 X 0. Para a terceira e decisiva partida, muito se preparou que em inesquecível partida conseguiu vencer pelo resultado de 2 X 1 ao seu grande adversário, conseguindo assim para suas cores o título de "Campeão Farroupilha", num campeonato moralmente valorisado para um século.
A chegada de navio
Esta pintura foi gentilmente doada por Vilma Machado de Brito, uma ilustre torcedora do Farroupilha que assistiu a chegada dos jogadores, quando estes vieram no navio Itassucê da capital. Haviam muitos torcedores aguardando a chegada dos "Campeões Farroupilha".
Vilma através das suas lembranças conseguiu transmitir o evento com clareza ao artista Saulo Morales, que pintou o quadro.
Na época Vilma tinha 15 anos de idade, hoje com 85 anos ainda relembra com alegria a data.
Um breve histórico de minha lembrança "Vilma Machado de Brito"
Em 27 de outubro de 1935 com 15 anos acompanhei, pelo rádio a memorável conquista - Campeão por 100 anos - foi uma vitória inesquecível, onde vencer era a palavra de ordem; o empate não servia.
Brandão operou o "milagre" defendendo a penalidade máxima que nos garantiu o título na capital Porto Alegrense no campo do adversário, o Grêmio.
Uma multidão invadiu o porto de Pelotas para esperar os vencedores, lá estava eu, lembrança que não me sai da memória.
Extraimos do site:http://www.farroupilha.noradar.com/100anos.htm
Flávio, o Narega, Campeão Paulista em 1978.
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Flávio | ||||||||||||||||
Extraimos do site oficial do Santos, esta referencia ao goleiro Flávio. Flavio foi homenageado recentemente pelo Santos, que eternizou seu nome no clube, e de outros grandes goleiros colocando seus nomes noscamarotes oficiais do clube .
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sexta-feira, 6 de março de 2009
Orcina, um guerreiro mergulhão!!!
Luís Carlos Orcina
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Luís Carlos Orcina | |
Data de nasc. | 23 de setembro de 1946 | |
Local de nasc. | Santa Vitória do Palmar, Brasil | |
Local da morte | {{{cidadedamorte}}}, {{{paisdamorte}}} | |
Altura | 1.83 m | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | Ex-atleta | |
Posição | Meio-campo | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Partidas (gols) |
1969 1970-1973 1973-1974 1974 1975 1976 1977 1978 | Brasil de Santa Vitória do Palmar Santa Cruz de Santa Vitória do Palmar Rio Branco de Santa Vitória do Palmar Farroupilha Bagé Grêmio Caxias Figueirense Bagé Sampaio Corrêa Guarany de Bagé | - (-) - (-) - (-) - (-) - (-) - (-) - (-) - (-) - (-) - (-) - (-) |
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Luís Carlos Orcina (Santa Vitória do Palmar, 23 de setembro de 1946), é um futebolista brasileiro.
Orcina iniciou a carreira jogando em clubes de sua cidade natal, Santa Vitória do Palmar. Em seguida, jogou no Farroupilha e no Bagé, onde tornou-se ídolo. Foi contratado pelo Grêmio em setembro de 1973, permanecendo até o seguinte, quando foi emprestado ao Caxias.
De Caxias do Sul, Orcina transferiu-se para Florianópolis, onde jogou no Figueirense em 1975; retornou ao Bagé em 1976. Passou por Sampaio Corrêa e Guarany de Bagé, retornando à Santa Vitória do Palmar para encerrar a carreira de jogador nos clubes da cidade.
Como treinador, Orcina foi campeão citadino de 1990 pelo Rio Branco de Santa Vitória do Palmar.
Este artigo é um esboço sobre um futebolista. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. |
05.11.07-22h15min
ENTREVISTA COM LUIS CARLOS ORCINA
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O site jalde-negro entrevistou desta vez outra grande figura e lendário jogador do jalde-negro nos anos 70, o centro-médio (ou meia-cancha) Orcina.
Orcina jogou nas grandes equipes jalde-negras dos anos 70 e marcou época no futebol bageense e gaúcho, sendo reverenciado até hoje por antigos e jovens torcedores jalde-negros.
Abaixo, a ficha técnica de Orcina:
Luis Carlos Orcina
Data de nascimento: 23/9/46
Naturalidade: Santa Vitória do Palmar (RS)
Clubes: G. E Brasil (S. Vitória do Palmar), E.C Santa Cruz (S. Vitória do Palmar),E.C Rio Branco (S. Vitória do Palmar), Farroupilha (Pelotas, em 1969), Bagé (de 1970 à 1973), Grêmio Porto Alegrense (set/73 à 74 – nos últimos três meses foi emprestado à SER Caxias), Figueirense (Florianópolis, em 1975), Bagé (1976), Sampaio Corrêa (do Maranhão, em 1977), Guarany (1978), encerrando a carreira onde começou: em Santa Vitória do Palmar. Orcina ainda atuou como técnico de futebol pelo Rio Branco e Brasil de Sta. Vitória do Palmar, tendo sido Campeão Citadino em 1990, como técnico do E.C. Rio Branco.
Atualmente reside em Pelotas, onde se aposentou como servidor do Ibama, há quatro anos. [Na foto acima, Orcina com a camisa jalde-negra, do dia desta entrevista. Autora: Luisi Ribeiro Teixeira].
A entrevista
A entrevista foi realizada numa manhã de quinta-feira, na empresa de seu filho Rodrigo, que possui um comércio de rações no centro de Pelotas, onde Orcina ajuda bastante na administração do negócio, segundo o próprio Rodrigo.
Na manhã da entrevista, Orcina voltava de uma de suas habituais caminhadas e também fomos muito bem recepcionados pelo seu filho Rodrigo.
Ao fundo da loja, uma enorme bandeira do Rio Grande do Sul, logo acima de alguns apetrechos gaudérios, música gaúcha ambiente e o chimarrão servido.
Começamos pelas perguntas de praxe (as quais foram utilizadas na ficha técnica acima) e logo Orcina relembrava os tempos que viveu no Bagé.
- “São muitas e boas lembranças...se fosse contar tudo ficaríamos uma semana conversando”, brinca Orcina.
Como foi sua ida para o Bagé?
“Na época eu jogava pelo Farroupilha aqui em Pelotas, estava almoçando num restaurante e aconteceu de um empresário, que infelizmente não recordo o nome, me propor de ir para o Bagé”.
Até hoje não me esqueço do rápido acerto. Era carnaval, e acertei com o Mechida (Luis Carlos Alcalde, presidente do Bagé na época). No outro dia já estava em Santa Vitória do Palmar organizando minhas coisas. Foi tudo muito rápido. E tu vês só, o cara ainda é presidente, desde aquela época. “ (Luis Carlos Alcalde presidiu o Bagé em 2007).
Sobre os diretores daquela época Orcina tem boas recordações:
“Era uma época boa aquela do Bagé. Lembro de grandes diretores como o Alcalde, Fuchs e o Liáder. Junto com Galego e o nosso grupo, aquilo era uma família.”
Ainda sobre Luis Carlos Alcalde, Orcina recorda:
“O Alcalde fazia qualquer coisa pelo Bagé. Lembro de uma decisão de vaga entre Bagé e Riograndense de Santa Maria. Após dois empates em 0 x 0, a decisão foi para um campo neutro (Rio Pardo). Num lado da arquibancada uns 30 torcedores do Riograndense e do outro lado apenas o "Mechida". Quando o Bagé estava em vantagem, a bola caiu perto dele, naquela época só havia uma bola disponível, ou duas e quando a bola saía parava o jogo. A bola foi chutada pra arquibancada que estava o Mechida, bem perto dele e ele nada de devolver pro campo. Todo mundo gritando para ele pegar a bola e mandar pro campo, até os jogadores do time adversário, mas ele se fazia de desentendido, conversava com o bandeira e não ajudou a reiniciar a partida.”
Uma partida marcante:
“Tínhamos que conseguir 3 pontos em dois jogos para subir, na época a vitória valia dois pontos, não era como agora. A primeira partida era contra o Cruzeiro de Porto Alegre, e vencemos. Precisávamos então, de pelo menos um empate em Passo Fundo, contra o Gaúcho, time dos Pontes (dos irmãos Daison e João Pontes) e do Bebeto, jogo duro.
Eram 20 minutos do primeiro tempo e já estava 2 x 0 pro Gaúcho, tínhamos que empatar de qualquer jeito.
Começa o segundo tempo e Mariotte cai com os dois “Pontes” de arrasto e faz o gol. Aos 30 minutos, 3 x 1 pra eles. Descontamos de novo (3 x 2) e aos 45 minutos, o Derli, mal passa o meio campo dá uma bomba*, o goleiro era o bom goleiro Cavalheiro, a bola bate na trave, entra dentro do gol, mas sai. O bandeira deu o gol e juiz confirmou.
A festa foi grande, no vestiário e em Bagé. O Fuchs (diretor) e o Galego entraram de roupa e tudo nos chuveiros.
* a pergunta foi repetida: - passando o meio de campo? E Orcina confirma: o chute foi poucos metros depois da linha divisória.
[Foto acima: Orcina nos anos 70, na Pedra Moura. Arquivo do Jornal Minuano]
Sobre os jogadores com quem atuou no Bagé:
Orcina lembra com muita nostalgia dos amigos daquela época.
“Havia jogadores brilhantes. Jogariam em qualquer grande equipe do país.
Pra mim o Ciro foi o melhor zagueiro que vi atuar. Tinha também o Walter, o Rocha e muitos outros...além de um grande time, era uma família.
Lembro de uma do Rocha...ele havia quebrado uma costela num jogo, e acabou perfurando o rim. O rim perfurado teve que ser extraído, e o médico disse pra ele:
“O negócio é o seguinte: deves parar, agora tu só tens um”.
E quando pensavam que o Rocha ia parar, lá tava ele no campo, chegando firme, dando carrinho...e com um só rim!
Vi o filho dele [ Tiago Rocha] num jogo aqui em Pelotas...como é parecido com ele, não? Bom jogador, bom jogador...
Ainda sobre “acidentes de trabalho”, Orcina recorda de outro, ocorrido com ele:
“Em 1975 (na segunda passagem de Orcina pelo Bagé) jogávamos contra o Uruguaiana ou 14 de Julho, não tenho certeza. Numa bola levantada na área, choque casual, cabeceamos, eu e o Luis Augusto ( atacante do time adversário) . Batemos testa contra rosto. Ele saiu do campo desacordado, teve até a mandíbula quebrada. Eu desmaiei por alguns minutos, mas avisei que tinha condições de continuar, e continuei.
Só que a bola corria prum lado e eu pro outro. Tiveram que me retirar de campo e me levarem pro Pronto Socorro. Acordei no hospital ainda desorientado e achava que estava jogando no Figueirense (Orcina tinha atuado pelo Figueirense no ano anterior). A memória só voltou lá por perto da meia-noite. Até hoje o fato é confuso, não sei se realmente lembro disso, ou se foi mais o que me contam. Mas a pancada foi feia.
Situações engraçadas:Orcina diz que tem muitas histórias engraçadas vividas na época que atuou no Bagé, mas lembra particularmente de três:
“O Galego não bebia, era completamente contra bebida, e pregava isto pra nós jogadores. O problema é que por não beber nunca, em uma festa acabou ficando” alto “com apenas um único copo de cerveja”.
“Certa vez teve um churrasco, após um amistoso que havíamos realizado em Alegrete. O pessoal acabou exagerando na cerveja e os diretores queriam levar todos embora (viagem de volta). Então (viajávamos em duas Kombi), demoraram umas duas horas para encher as Kombi (risos). Era largar um dentro de um dos carros, que o do outro carro voltava para o churrasco e assim iam indo e voltando”.
“Lembro também do nosso roupeiro na época, o Elói. Ele por um motivo ou outro “embrabecia” e não queria abrir o vestiário.
Gritava: - Hoje não tem treino! (risos)
Ele morava nos fundos do campo, daí duas ou três vezes por semana tinha que ir alguém falar com ele, alguém conversa com ele e ele acaba abrindo o vestiário (risos).
Sobre o Bagé dos anos 70:
“Éramos todos “amadores” no sentido de que queríamos apenas jogar, o que importava era jogar, acima de tudo. Não nos importávamos com mais nada. Quando cheguei em Bagé, nós íamos viajar de Kombi (uma era do “seu” Jacó). Viagens longas para Itaqui, Uruguaiana, Quarai...tudo de Kombi.
E a torcida jalde-negra nesta época?
Era uma torcida muito unida, acho que mais veterana se comparado com a atualidade, formada por gente mais velha.
Como era o salário na época?
Eu não lembro a moeda, mas recebíamos semanalmente, e era pago sempre em dia. Na época não havia empresários e havia confiança.
Lembro que quando fui para o Sampaio Correia (Maranhão) eu mesmo negociei com eles a minha venda e o Júlio Machado (diretor do Bagé) pediu que eu recebesse o dinheiro do meu passe (que pertencia ao Bagé) e depois depositasse a quantia na Federação Gaúcha. Fechei o negócio e enviei o dinheiro ao Bagé...hoje em dia isso é muito difícil de acontecer.
Futebol atual x Futebol nos anos 70:
“Hoje em dia no futebol tu tens que ser muito mais atleta, os espaços diminuíram, a competitividade é enorme. Nos anos 70 o mais comum era jogar no 4-3-3 clássico, 4-3-3 mesmo, real. Jogavam com um centro-médio e dois meias.
O senhor costuma acompanhar o futebol atualmente?
Pela televisão assisto de tudo, bastante futebol europeu, campeonato espanhol, italiano...são jogos diferentes, tem equipes que tem quase um jogador de cada país...assisto de tudo.
E aqui em Pelotas algumas vezes vou ao estádio também, acompanhar ao vivo.
Neste ponto da entrevista, Orcina lembra que assistiu a um jogo do time de Futebol de Salão do Bagé, em Sta. Vitória do Palmar:
“Na ocasião conversei com o diretor do departamento de Futebol de Salão do Bagé, o Paulinho (Paulo Vieira). Manda um abraço pra ele!”
Sobre a administração no futebol atual:
Orcina depois de sair do futebol profissional trabalhou como treinador em Santa Vitória do Palmar e nesta época chegou a manter contato com o Bagé:
“Levei quatro jogadores pra lá”.
“O trabalho de base é muito importante, tem que ter abnegados, gente que goste de futebol de verdade, porque não é fácil, mas traz resultados. Tem que ter paciência porque os resultados são a longo prazo. Daí necessita de tempo para formar realmente um jogador, alguns gastos, mas se de cada 5 tu tiras 1 (jogador formado), é lucro.
Claro, para isso tem que ter estrutura: pensar é uma coisa, fazer é outra, eu sei disso. Antigamente até os grandes times tinham a base feita em casa. (Orcina cita a escalação do time do Inter campeão brasileiro nos anos 70, como exemplo. Apenas 3 jogadores não eram prata da casa).
Dá para trazer jogadores de cidades vizinhas também, trazer gente de Santa Vitória, por exemplo, lá tem bons jogadores. O Élton Corrêa é de lá, bom jogador (Orcina conta sobre a passagem de Élton pelo Grêmio Porto Alegrense).
Apesar de sua visão sobre trabalho de base, Orcina não pensa em voltar ao futebol em outra função:
“ Não, não voltaria...agora acompanho só assistindo mesmo”.
Sobre algumas matérias jornalísticas que o citam como jogador violento, Orcina discorda e explica:
“Eu era um jogador de marcação. Era minha função, utilizava o corpo (Orcina tem 1,83m de altura), marcava forte, essas coisas, mas jogava futebol. E não havia isso de entrar para quebrar a perna. Estas coisas não se planejam, até pode acontecer, numa fatalidade, mas ninguém fica planejando isto.
Uma vez chegou a sair publicado num jornal que o pai do Falcão (jogador do Inter, nos anos 70) tinha ido atrás de mim armado, pois eu havia declarado que iria quebrar a perna do Falcão. Isto nunca aconteceu, nem o pai do Falcão fez isto, e eu nunca dei alguma declaração deste tipo. É como eu disse antes, estas coisas podem acontecer numa infelicidade, mas nunca ninguém iria declarar isto, planejar. Nada disso ocorreu, mas contaram como se fosse verdade, anos depois.
Uma mensagem para a torcida jalde-negra:
“Um grande abraço para todo mundo.
Desejando que o Bagé suba!...sou Bagé, mesmo!”
Orcina.
Agradecimentos do site :
Orcina e seus familiares, pela recepção e gentileza.
Luisi Ribeiro Teixeira, torcedora jalde-negra autora da foto de Orcina na data da entrevista. A foto foi cedida gentilmente ao site jalde-negro por Luisi.
Juvenal -Zagueiro da Copa de 50
Postamos aqui uma transcrição da materia do globo sobre o zagueiro de 50 , nosso conterrâneo.
Juvenal é um dos únicos quatro jogadores da seleção de 1950, vice-campeã mundial, vivos, ao lado de Friaça (autor do gol brasileiro na derrota por 2 a 1 para o Uruguai na final) e os reservas Nilton Santos e Nena. A idéia de usar a estrutura do Brasil de Pelotas para ajudar o ex-zagueiro é do médico do clube, André Guerreiro.
- Vi a reportagem no "Esporte Espetacular" e pensei em ajudá-lo. Sou especialista em joelho, cirurgião. Teremos o maior prazer em ajudá-lo, pois ele faz parte da história do nosso time - diz André.
Segundo o médico, Juvenal teria toda a estrutura necessária para se recuperar e voltar a andar. O doutor oferece até as instalações do Hospital Santa Casa de Pelotas e tratamento gratuito nas dependências do clube, com aval do presidente Hélder Lopes.
- Estamos dispostos a fazer todos os exames no Juvenal, raio-X, mesmo que seja na Bahia, e podemos trazê-lo também para Pelotas - afirma o médico.
A carreira do ex-zagueiro na seleção foi curta. Jogou apenas 11 partidas, com oito vitórias, dois empates e uma derrota (exatamente para o Uruguai, no Maracanã). Gaúcho, Juvenal nasceu em 27 de novembro de 1923 na cidade Santa Vitória do Palmar (RS). Além do Brasil de Pelotas, defendeu Flamengo, Palmeiras, Bahia e Ypiranga (BA) até encerrar a carreira em 1959.
Logo após a exibição da reportagem do "Esporte Espetacular", outras pessoas também apareceram para ajudar Juvenal. O programa Bahia Esporte, da afiliada da TV Globo no estado, encontrou mais médicos para auxiliar o ex-zagueiro.
Como boa parte da seleção de 1950, Juvenal foi esquecido. Hoje, 57 anos depois, recebe o carinho que há tempos procurava.
Cardeal, um orgulho de Santa Vitória do Palmar
Trancrevo matéria publicada pelo governo gaúcho, na campanha Porto Alegre candidata a sub-sede da Copa 2014, motivo de orgulho para todos Santavitorienses!!!!!
20:55 25/01/2009
UMA LENDA CHAMADA CARDEAL E A GLÓRIA DO G.E 9º R.I
Cardeal fez seu primeiro jogo pela Seleção Brasileira em janeiro de 1937 (Banco de Dados)
Nessa saga de recordar as relações dos gaúchos com a Seleção Brasileira, vale a homenagem a Sezefredo Costa, conhecido nas décadas de 30 e de 40 como Cardeal, integrante do selecionado grupo de craques gaúchos e brasileiros, Ele ganhou este apelido porque sempre jogava com a cabeça coberta por um gorro vermelho. Cardeal tem um rica e ao mesmo tempo trágica história, que acompanha jogadores que vestiram a camisa da Seleção Brasileira.Cardeal nasceu em Santa Vitória do Palmar, em 1914 e, tuberculoso, faleceu, prematuramente, aos 35 anos, em 1949, em Montevidéu. Já doente, ele foi levado para aCapital uruguaia por dirigentes do Nacional, onde havia atuado com destaque. E o Nacional foi admirável com o ex-idolatrado craque, manteve Cardeal hospitalizado, com toda a assistência que ele precisava, até o dia de sua morte.SUCESSO NA SELEÇÃO GAÚCHA E BRASILEIRAConta a lenda que Cardeal não tinha um pulmão, extirpado em uma cirurgia por conta de uma turberculose. Por isso ele não corria, ficava parado perto da área, mas quandor recebia a bola o pulmão não fazia falta.Cardeal despontou para o Brasil e para a América do Sul, quando deu ao seu clube de coração, o antigo Regimento de Pelotas, o campeonato estadual de 1935, derrotando o Grêmio na capital. Depois Cardeal partiu, convocado para comandar o ataque da Seleção Brasileira, em 1937, brilhando no Sul-Americano (1º jogo em 30/01/1937); quando começaram a surgir as propostas: de Montevidéu, de Buenos Aires, do Rio de Janeiro, de São Paulo. Ele acabou assinando com o campeão uruguaio Nacional. Pelo Brasil, disputou o Sul-Americano de 1937. A ascensão se consolidou quando jogava pelo 9º Regimento e se destacou nas conquistas regionais de 1935 e 1936. E foi convocado pelo técnico da Seleção Brasileira, Adhemar Pimenta, depois de grandes atuações no Campeonato Brasileiro de Seleções, de 1936, pelo Rio Grande do Sul. Neste ano, a equipe gaúcha conseguiu a primeira vitória contra os paulistas na história do campeonato, que havia iniciado em 1922.No histórico jogo contra São Paulo, o Rio Grande do Sul ganhou por 1 a 0 na prorrogação, gol de Cardeal, após empate em 1 a 1 no tempo normal. Os gaúchos jogaram com Penha; Miro e Luiz Luz; Sardinha, Nestor e Risada; Sorro, Russinho, Cardeal, Foguinho e Tom Mix. Após o Sul- Americano, Cardeal foi vendido do Regimento para o Nacional, de Montevidéu. Em 1939 jogou no Fluminense e, no ano seguinte, retornou para o Farroupilha, onde ainda jogou até 1943.POESIA EM HOMENAGEM A UM GOLO futebol de Cardeal apaixonava os gaúchos. Na época, Carlos Augusto Zubaran, de Rosário do Sul, escreveu um poema em homenagem ao craque do Regimento, fazendo uma referência ao gol da vitória sobre os paulistas, do goleiro Jurandir, em 1936:Na figueira legionáriaOnde fácil é subirCardeal ensaiou uma áriaPara encantar JurandirJurandir foi para um cantoA bola para o outroCardeal talvez por encantoDeixou o goleiro sentadoA GRANDE FASE DO 9º R.I E O NASCIMENTO DO G.A FARROUPILHAA saga de Cardeal está ligada à grande fase G.E. 9º Regimento de Infantaria, de Pelotas na disputa com o futebol da Capital e da Fronteira. O Internacional conquistou o seu segundo título em 1934, vencendo na final o G.E. 9º R.I. (hoje Farroupilha), por 1 a 0, gol de Tupã, cobrando pênalti, até hoje contestado pelos pelotenses. Depois de lamentarem a derrota e o pênalti duvidoso na decisão de 34, os “rapazes do Regimento” resolveram voltar aos treinos com a determinação de dar a volta por cima.Comandado pelo lendário atacante Sezefredo Ernesto da Costa, o Cardeal, o craque do gorro vermelho, o Regimento ganhou novamente o campeonato de Pelotas e o regional e retornou a Porto Alegre para decidir o título. Desta vez, porém, o adversário foi o Grêmio e o 9º Regimento venceu, comemorou o título do campeonato que marcava os 100 anos da Revolução Farroupilha. Seis anos depois, a 13 de dezembro de 1941, mudou de nome em homenagem ao título, para Grêmio Atlético Farroupilha.A VIRADA PELOTENSE COM GOLS DE CARDEALA decisão do estadual começou no dia 20 de outubro, em Pelotas, com vitória do Grêmio por 3 a 1. No segundo jogo, em Porto Alegre, na Baixada, o Regimento surpreendeu e venceu por 3 a 0. O jogo foi disputado no dia 24 de outubro e teve a arbitragem de Ernani De Lorenzi. Com a vitória pelotense, foi necessária a realização de um 3º jogo, disputado no estádio do Internacional, na rua Silvério, diante de 15 mil torcedores, no dia 27 de outubro. O Regimento voltou a ser superior e venceu por 2 a 1, dois gols de Cardeal, é claro. O time campeão: Brandão; Jorge e Chico Fuleiro; Rui (Folinha), Itararé e Celistre; Berila, Bichinho, Cerrito, Cardeal e Gasolina.O Regimento seria novamente campeão de Pelotas em 1936, ano em que inaugurou o seu estádio, no dia 16 de agosto, no bairro Fragata. (Fontes: site www.farroupilha.noradar.com e Memorial do Rio Grande do Sul)